SEIDI SÃO PAULO

O que vier na cabeça, sem revisar os textos.

Wednesday, March 08, 2006

 

Parabéns

As mulheres parcialmente conquistaram o seu espaço na sociedade, salvo algumas exceções, em algumas culturas.

O sociólogo sueco Göran Therborn, que lançou recentemente no Brasil o livro “Sexo e Poder – A Família no Mundo 1900 – 2000” (Ed. Contexto, tradução de Elisabete Dória Bilac, 512 págs., R$ 65,00), um profundo estudo sobre a evolução da família, afirmou, numa entrevista a Folha de S. Paulo, que o marxismo contribuiu para o desmantelamento do patriarcado, incentivando a participação feminina no mercado de trabalho, com creches para crianças.

Simone de Beauvoir disse que é pelo trabalho que a mulher vem diminuindo a distância que a separava do homem, e que poderá garantir-lhe uma independência concreta.

Na minha humilde opinião, como a natureza criou Eva de um modo diferente do Adão, na prática, ainda está longe de a mulher conseguir a liberdade “de verdade”. A mulher é que que dá a luz um bebê, dá o leite, consegue fazer várias coisas ao mesmo tempo. Hoje, a cena é a seguinte: mulher trabalha fora e dentro de casa. As mulheres brasileiras ou de países que foram colônias têm um pouco mais de sorte pois tem a tradição de contratar uma faxineira. No Japão por exemplo, as mulheres fazem de tudo em casa (cozinhar, lavar roupa, arrumar a casa), além de trabalhar fora.

A mulher conquistou a liberdade fora do lar, mas dentro dela ainda não consegue livrar do avental.

Não sei como é ser mulher, mas não deve ser fácil.

Mulheres: mas não endureçam tanto, uma pitada de estilo Ema Bovary não fará mal a vocês.


Madame Bovary
Gustave Flaubert
L&PM,
392 págs., R$ 19,00


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